Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz
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Museu Nacional
Instituto Adolfo Lutz
 
 
  
 
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Introdução

Origens familiares e formação (1855-1881)
 

Os Lutz e a emigração
para o Brasil

    Os pais de Adolpho Lutz
•O Colégio Suíço-Brasileiro
O avô Friedrich Bernard Jacob Lutz
Confederação Helvética
Vocações e primeiros
estudos
Estudos superiores e
de especialização
Primeiros trabalhos publicados

Volta ao Brasil. Novas viagens (1881-1892)

No Instituto Bacteriológico de São Paulo (1893-1908)

A mudança para o
Rio de Janeiro (1908-1940)

Novos estudos sobre
a Lepra

A herança e os herdeiros de Adolpho Lutz
 
Os Lutz e a emigração para o Brasil
   
 O Colégio Suíço-Brasileiro
   
 

athilde Oberteuffer Lutz parece ter sido tão empreendedora quanto o marido. Mulher culta, fundou um Colégio Suíço-Brasileiro em Botafogo, na rua Farani, próximo à residência do senador Cristiano Ottoni, primeiro diretor da Estrada de Ferro D. Pedro II. No exemplar de 1880 do Almanak Laemmert encontra-se a primeira referência ao “Colégio de Meninas dirigido por d. Mathilde Elena Lutz’’, na rua da Princeza Imperial, 33, no bairro do Catete. Informava-se que o colégio atendia a todas as exigências higiênicas, contando com banhos frios, quentes e ducha, dormitórios, sala para vestir, classes arejadas e bons espaços para recreios, dentro e fora da casa. No ano seguinte, passou a chamar-se Collegio Suisso-Brasileiro. Em 1887, transferiu-se para a rua Farani, 12. Depois, para a rua Mariz e Barros, na Tijuca. Na década de 1920, mudou-se novamente para a rua Otto de Alencar, 31, no mesmo bairro e, a julgar pelo depoimento de um ex-aluno, ainda funcionava no final dos anos 30. A partir de um certo momento, passou a receber também meninos.

O colégio era freqüentado pelos filhos das famílias abastadas do Rio de Janeiro. Ensinava-se português, francês, inglês e alemão, literatura francesa, alemã e brasileira, além de matemática (até aritmética comercial, embora não ensinasse álgebra), geometria, desenho, geografia, corografia do Brasil, a chamada história universal, mitologia grega e romana, canto coral, educação física e costura para as meninas. Preparava também alunos que iam prestar exames para a escola de engenharia, menos em matemática. As aulas eram de manhã e à tarde. Não havia classes separadas, e sim uma única turma com crianças de 6 anos a jovens de 20, cabendo ao professor coordenar atividades diferentes. As professoras do colégio eram da própria família Lutz: Matilde, segunda irmã de Adolpho Lutz, e, mais tarde, Paula e Gertrudes, filhas de Maria Elisabeth Lutz, irmã mais velha do cientista. Bertha, filha de Adolpho Lutz, chegou a ajudar as primas no cuidado dos alunos.

 
 
 
   
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