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dolpho
Lutz faleceu em conseqüência de uma pneumonia em 6
de outubro de 1940, pouco antes de completar 85 anos. Numerosos
necrológios, notícias e discursos de homenagem,
no Brasil e no exterior, exaltaram os feitos do cientista. Na
Academia Brasileira de Ciências, em 10 de dezembro de 1940,
Melo Leitão proferiu discurso, posteriormente publicado,
sobre a vida e a obra de Adolpho Lutz, ao passo que J. F. Velho
sobrinho publicou três artigos sobre o cientista em 1940
e 1941. Nesse mesmo ano, Arthur Neiva publicou “Necrológio
do professor Adolpho Lutz (1855-1940)”, nas Memórias
do Instituto Oswaldo Cruz, e L. Travassos, “Adolpho Lutz”,
na Revista Brasileira de Biologia. Guilhermo B. Schouten assinou
outro necrológio na Revista de la Sociedad Científica
del Paraguay, de 15 de agosto. Vinculado ao consulado holandês
naquele país, Schouten correspondera-se com o cientista
brasileiro a respeito, principalmente, de batráquios e
lepra. Ainda em 1941, H. W. Stunkard publicou “In memoriam
Adolpho Lutz”, no Journal of Parasitology; E. Morgan, “Professor
Adolpho Lutz”, em The Journal of Tropical Medicine and Higyene;
e M. Birabén, “Adolpho Lutz”, na Revista del
Museo de la Plata.
Três semanas depois de seu falecimento, o Instituto Bacteriológico
de São Paulo, que fechara as portas entre 1925 e 1931,
foi reinaugurado, solenemente, em nova sede, com o nome de Instituto
Adolfo Lutz.
Nos anos seguintes, Bertha Lutz envidou grandes esforços
para preservar o arquivo, a obra e a memória do pai. Graças
a ela e a outros admiradores, Lutz foi homenageado por diversas
entidades culturais e científicas no centenário
do seu nascimento, em 1955. Dez anos depois, o Instituto Adolfo
Lutz inaugurou busto
do cientista como parte das comemorações de
seu jubileu
de prata. Em 1992, editou volume comemorativo dos 100 anos
do Laboratório de Saúde Pública com importantes
ensaios dedicados a Lutz.
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