Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz
Bireme/OPAS/OMS
Museu Nacional
Instituto Adolfo Lutz
 
 
  
 
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Introdução

Origens familiares e formação (1855-1881)

Volta ao Brasil. Novas viagens (1881-1892)

No Instituto Bacteriológico de São Paulo (1893-1908)

A mudança para o
Rio de Janeiro (1908-1940)

Novos estudos sobre
a Lepra

A herança e os herdeiros de Adolpho Lutz
  A morte de Lutz e suas repercussões

Joaquim Venâncio

Bertha Lutz
Gualter Adolpho Lutz
O acervo de Adolpho Lutz
  As coleções de
Adolpho Lutz
Bertha Lutz e a preservação
da memória de seu pai
 
O acervo de Adolpho Lutz
   
   

dolpho Lutz foi um colecionador incansável, desde menino. Coletou espécimes para si ou para outros pesquisadores, formando conjuntos diversos de insetos, helmintos, répteis, anfíbios etc. Ao mesmo tempo, acumulava extensa documentação manuscrita e, a partir de certa época, datilografada: cartas, relatórios, protocolos, anotações etc.

A organização desse arquivo foi uma tarefa a que Bertha se dedicou desde a morte do pai. O mesmo aconteceu com as coleções científicas, por razões que não se restringiam à rememoração. Além de constituírem lugar ou suporte importante de memória, as coleções serviram de lastro ao início da carreira independente de Bertha como zoóloga oficialmente ligada ao Museu Nacional, e, oficiosamente, ao laboratório de Adolpho Lutz, no Instituto Oswaldo Cruz.

As coleções foram objeto de copiosa correspondência nas décadas de 1940 e 1950, campo em que Bertha teve em Heloísa Alberto Torres, diretora do Museu Nacional, uma grande aliada. Em 1941, esta a autorizou a estudar o material coligido por Adolpho Lutz, a zelar por ele e a realizar excursões para o melhor desempenho daqueles estudos. Todo o material coletado daquela data em diante deveria, entretanto, ser incorporado ao patrimônio do Museu Nacional. Guardiã oficial das coleções de Adolpho Lutz, Bertha obteve também o apoio de Lauro Travassos, chefe da Divisão de Zoologia Médica do Instituto Oswaldo Cruz. Receoso de que as coleções de Lutz se perdessem, conseguiu autorização para que Bertha cuidasse delas, podendo assim ocupar por muitos anos o laboratório que fora do pai em Manguinhos.

Em 1962, na gestão de Herman Lent como chefe da Divisão de Zoologia do IOC, Bertha Lutz precisou deixar essa sala, tendo sido nomeada, na ocasião, uma comissão técnica para arrolar o material existente no laboratório e proceder à divisão dos espécimes pertencentes ao Museu Nacional e a Manguinhos. Decidiu-se que a coleção de vertebrados ficaria sob a guarda da primeira instituição, sendo a sua transferência oficializada em 17 de junho de 1963.

   
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