Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz
Bireme/OPAS/OMS
Museu Nacional
Instituto Adolfo Lutz
 
 
  
 
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Introdução

Origens familiares e formação (1855-1881)

Volta ao Brasil. Novas viagens (1881-1892)

No Instituto Bacteriológico de São Paulo (1893-1908)

A mudança para o
Rio de Janeiro (1908-1940)
  Adolpho Lutz no Instituto Oswaldo Cruz
  Expedições científicas e viagens de Lutz
    Expedição ao vale do
São Francisco (1912)

Expedição aos rios Paraná
e Asunción (1918)

Expedição ao Nordeste do Brasil (1918)
  Desvendamento da Esquistossomose
Outros estudos zoológicos
de Lutz em Manguinhos
  Novos trabalhos em dermatologia

Novos estudos sobre
a Lepra

A herança e os herdeiros de Adolpho Lutz
 
Expedições científicas e viagens de Lutz
   
   

o período em que trabalhou no Instituto Oswaldo Cruz, Adolpho Lutz fez diversas viagens e expedições científicas. Entre abril e junho de 1912, percorreu com Astrogildo Machado o vale do São Francisco, de Pirapora até Juazeiro, visitando alguns afluentes e a maioria dos povoados ribeirinhos. Como outras equipes de pesquisadores de Manguinhos, Lutz e Machado estiveram lá a serviço da Inspetoria de Obras contra as Secas. Tempos depois, publicaram o relato da expedição.

Em 1914, viajou à Europa para participar, com Oswaldo Cruz, de um Congresso de Medicina Veterinária em Londres. Dois anos depois, esteve no Nordeste do Brasil para estudar a esquistossomose e seu agente, o Schistossoma mansoni. Em 1918, a convite de autoridades do Estado do Paraná, e em companhia de Heráclides César de Souza Araújo e Olímpico de Fonseca Filho, Adolpho Lutz singrou os rios Paraná e Asunción para estudar as condições médico-sanitárias reinantes às suas margens, atravessando o Paraguai, o Uruguai e a Argentina. No mesmo ano, Lutz e Oswino Penna partiram em expedição ao Nordeste do Brasil para investigar a distribuição da esquistossomose nos estados do Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Sergipe e Bahia, publicando, depois, notas de viagem e relatório a esse respeito.

Em 1920, o rei Alberto da Bélgica visitou o Brasil. A rainha era naturalista amadora e Lutz integrou a comitiva que a levou para passear a cavalo pelas florestas dos arredores da cidade do Rio de Janeiro. Participou, também, na excursão científica feita pela comitiva real ao interior de São Paulo.

Em 1925, Lutz viajou para a Venezuela para organizar o departamento de parasitologia na universidade existente em Caracas. Antes de chegar lá, visitou os Estados Unidos com a filha Bertha Lutz e o auxiliar no IOC, Joaquim Venâncio. Na Venezuela, Lutz dedicou-se especialmente a pesquisas sobre a transmissão do Schistossoma mansoni, confirmando as observações feitas no Brasil, e determinou o hospedeiro da Fasciola hepatica. Em 1927, publicou artigo sobre batráquios da Venezuela e da ilha de Trinidad. Depois de sua morte, em 1955, a Universidad Central de Venezuela publicaria o volume Estudios de zoologia y parasitologia venezolanas, com os trabalhos realizados pelo cientista naquele país.

Aquela viagem de 1925 pode ser tomada como um divisor de águas na trajetória profissional de Adolpho Lutz. A partir de então, já em idade avançada, recolher-se-ia ainda mais às pesquisas em seu laboratório, em Manguinhos.

   
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