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Lutz foi o primeiro pesquisador do Instituto Oswaldo Cruz a se
debruçar sobre a questão da lepra, assunto que já
conhecia bem, supondo que fosse transmitida por culicídeos.
Seus trabalhos despertaram o interesse de outros pesquisadores
de Manguinhos, como Gustavo de Oliveira Castro, entomologista,
e, sobretudo, Heráclides César de Souza Araújo,
chefe do Laboratório de Leprologia do IOC.
Souza Araújo, que dedicou mais de quarenta anos ao estudo
da doença, chegou à conclusão de que podia
ser transmitida por diversos insetos hematófagos. Não
obstante fosse um contagionista, chegou a recomendar à
saúde pública a dedetização dos focos
rurais e suburbanos do mal de Hansen. Sustentou essa tese no X
Congresso Brasileiro de Higiene, realizado em Belo Horizonte,
em 1952, e no V Congresso Internacional de Medicina Tropical e
Malária, ocorrido em Istambul, em 1953.
Como deputada
do Partido Autonomista do Distrito Federal, Bertha Lutz defendeu
na Câmara dos Deputados o combate ao mosquito como parte
das medidas de profilaxia da lepra.
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