Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz
Bireme/OPAS/OMS
Museu Nacional
Instituto Adolfo Lutz
 
 
  
 
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Introdução

Origens familiares e formação (1855-1881)

Volta ao Brasil. Novas viagens (1881-1892)

No Instituto Bacteriológico de São Paulo (1893-1908)
 

Investigações de Lutz à frente do Bacteriológico

Combate ao cólera
Febre tifóide
  • Febre tifóide - marcos históricos
As controvérsias sobre
a malária
Adolpho Lutz e a malária
silvestre
A febre amarela entra
no debate
A entomologia médica
na ordem do dia

A mudança para o
Rio de Janeiro (1908-1940)

Novos estudos sobre
a Lepra

A herança e os herdeiros de Adolpho Lutz
Febre tifóide
   
Febre tifóide: marcos históricos
   

Por muito tempo a febre tifóide permaneceu indiferenciada no âmbito de um conjunto heterogêneo de afecções sépticas, febres e doenças associadas ao nome genérico “tifo”. Começou a ganhar contornos mais definidos na primeira metade do século XIX, graças a estudos clínicos e anatomopatológicos de médicos franceses como Pierre Charles Louis (1787-1872), Armand Trousseau (1801-1867) e, especialmente, Pierre-Fidèle Bretonneau (1778-1862). O inglês William Budd (1811-1880) foi o primeiro a correlacionar a febre tifóide a um “vírus” vivo – expressão que na época significava “veneno” vivo – transmitido por contágio mediato ou imediato. Em 1880, o patologista Carl Joseph Eberth (1835-1926) descreveu um microrganismo – o “bacilo de Eberth”, depois chamado Salmonella typhi –encontrado nos gânglios mesentéricos e no baço dos cadáveres que autopsiou. A descoberta foi confirmada por Koch, que apresentou descrição mais precisa do bacilo encontrado em cortes da parede intestinal, do baço, fígado e rim. Em 1884, Georg Gaffky (1850-1918), assistente e sucessor de Koch, conseguiu isolar o bacilo e dele obter culturas puras. O bacteriologista francês Fernand Widal (1862-1929) estabeleceu a identidade do bacilo de Eberth, realizou a primeira vacinação antitifóide, e, em 1896, divulgou sua principal descoberta, o sorodiagnóstico da febre tifóide.

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