Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz
Bireme/OPAS/OMS
Museu Nacional
Instituto Adolfo Lutz
 
 
  
 
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Introdução

Origens familiares e formação (1855-1881)

Volta ao Brasil. Novas viagens (1881-1892)
A busca de um lugar ao sol
  Doenças e epidemias no
Rio de Janeiro (1850-1880)

Faculdade de Medicina do
Rio de Janeiro

•Renovação dos estudos de medicina no Brasil
Em Limeira: a clínica e a pesquisa
Em Hamburgo: estudos
sobre a lepra
Em Campinas: epidemia da febre amarela (1889)
No Havaí e na Califórnia

No Instituto Bacteriológico de São Paulo (1893-1908)

A mudança para o
Rio de Janeiro (1908-1940)

Novos estudos sobre
a Lepra

A herança e os herdeiros de Adolpho Lutz
 
A busca de um lugar ao sol
   
Renovação dos estudos de medicina no Brasil
   

ntes mesmo de se iniciar a reforma do ensino médico nas escolas de medicina do Rio de Janeiro e Salvador, na década de 1880, já eram divulgadas no Brasil as idéias pasteurianas. A própria Academia Imperial de Medicina, que tinha jurisdição sobre as questões doutrinais e normativas aplicáveis à arte de curar e à higiene, passou por uma recomposição profunda de seu perfil. Em 1882, deixou de celebrar a sessão magna, aquela em que as autoridades, muitas vezes o Imperador, vinham escutar, através de variadas fórmulas retóricas, a celebração do pacto entre o Estado, detentor do poder, e a corporação que lhe fornecia as luzes da ciência. No ano seguinte, interrompeu-se a rotina das reeleições para os cargos dirigentes. Renunciou o dr. José Pereira Rego, o venerando barão do Lavradio. Admitido em 1840, exercera a presidência por 19 anos, assegurando a ligação umbilical da Academia com a Junta Central de Higiene Pública, que chefiou, também, de 1863 a 1881.

Seu afastamento da presidência de ambas as instituições demarca o ocaso de uma geração que cultuava o ecletismo e resistia às inovações que agitavam o cenário científico internacional, ascendendo uma nova geração comprometida com a idéia de que a experimentação era a base do progresso da medicina. Outros indícios reforçam tal suposição. De um lado, faleceu Luiz Vicente De-Simoni (1882), último representante da geração que fundara a Sociedade de Medicina do Rio de Janeiro (30 de junho de 1829). De outro, ingressaram quase simultaneamente João Batista de Lacerda, Domingos Freire, José Maria Teixeira e outros médicos que se destacavam no estudo dos micróbios ou nas novas especialidades clínicas e cirúrgicas que eram introduzidas no Brasil.

Durante a reforma, as escolas de medicina do Rio e de Salvador, que reuniam cerca de mil alunos, dois terços dos quais na capital do país, foram providas de novos auditórios, salas de preparação e laboratórios para o ensino prático de disciplinas já existentes ou recém-introduzidas. Representaram considerável progresso em relação à realidade anterior e colocaram o Brasil em relativa sintonia com as inovações em curso na medicina e em outras ciências ligadas ao estudo da vida.

   
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