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Instituto Adolfo Lutz
 
 
  
 
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Introdução

Origens familiares e formação (1855-1881)
 

• Os Lutz e a emigração
para o Brasil

  Vocações e primeiros
estudos
  Estudos superiores e
de especialização
    Universidade de Berna
Os professores de Lutz
Universidade de Leipzig
Universidade de Estrasburgo
Universidade de Praga
O ensino biológico nos países germânicos
Rudolf Leuckart
Lutz e a história natural
Joseph Lister
Robert Koch
Louis Pasteur
•Revolução Pasteuriana
  Primeiros trabalhos publicados

Volta ao Brasil. Novas viagens (1881-1892)

No Instituto Bacteriológico de São Paulo (1893-1908)

A mudança para o
Rio de Janeiro (1908-1940)

Novos estudos sobre
a Lepra

A herança e os herdeiros de Adolpho Lutz
 
Estudos superiores e de especialização
   
Revolução Pasteuriana  
   

s estudos do químico francês Louis Pasteur sobre o mundo dos microrganismos – especialmente suas investigações sobre o papel destes como causadores de diversas doenças – provocaram, nas últimas décadas do século XIX, verdadeira revolução na forma de constituição dos conhecimentos e práticas médicas e, de modo geral, na abordagem dos problemas relacionados à saúde. As pesquisas em cristalografia iniciadas em 1848 levaram Pasteur ao mundo orgânico: à controvérsia sobre a geração espontânea dos seres vivos a partir da matéria inanimada, contestada por ele; em seguida, ao estudo dos processos fermentativos (vinhos, cervejas, laticínios), até chegar ao domínio das doenças infecciosas, animais e humanas.

A "ciência dos micróbios" proporcionou à medicina meios muito mais eficientes para enfrentar o flagelo das epidemias, intensificado com a expansão das aglomerações urbanas e do comércio mundial. As contribuições de Pasteur foram decisivas para a criação de técnicas para a prevenção de doenças e processos infecciosos – como a assepsia e a antissepsia, fundamentais na cirurgia – e para o desenvolvimento de produtos profiláticos e terapêuticos, de uso animal e humano.

A revolução pasteuriana impulsionou e conferiu maior legitimidade às disciplinas biomédicas que transcorriam nos laboratórios. A inauguração do Instituto Pasteur de Paris, em 1888, marcou a consagração dos trabalhos científicos de seu fundador e o reconhecimento formal da microbiologia como campo disciplinar com conceitos, métodos e técnicas próprios. Criado através de subscrição pública internacional – até mesmo do imperador brasileiro D. Pedro II – para ser um estabelecimento produtor da vacina anti-rábica desenvolvida por Pasteur, o instituto logo expandiu consideravelmente suas instalações e atividades. Além de promover a pesquisa e o ensino da microbiologia, passou a atuar na fabricação de produtos biológicos destinados à medicina humana e à veterinária, sobretudo vacinas e soros. Embora contasse com verbas do Estado, o instituto adquiriu autonomia administrativa e financeira, valendo-se dos recursos provenientes de doações privadas, da venda de seus próprios produtos e da prestação de serviços a setores médicos e à indústria. Transformado num respeitado centro de pesquisas biomédicas, o Instituto Pasteur passou a promover a difusão de pesquisas experimentais de ponta na França e em vários países nos quais foram criados institutos filiais.

Para além de seu impacto nas ciências biomédicas e na atividade profissional de médicos no mundo inteiro, as descobertas de Pasteur e seus discípulos influenciaram amplamente os sistemas de pensamento e as práticas sociais. Entre os comportamentos que se tornaram imperativos no cotidiano das populações destacam-se, entre inúmeros exemplos, a vacinação das crianças, a fervura do leite, a esterilização dos bicos de mamadeiras, o tratamento da água e dos esgotos e a limpeza de feridas.

   
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