Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz
Bireme/OPAS/OMS
Museu Nacional
Instituto Adolfo Lutz
 
 
  
 
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Introdução

Origens familiares e formação (1855-1881)

Volta ao Brasil. Novas viagens (1881-1892)

No Instituto Bacteriológico de São Paulo (1893-1908)
 

Investigações de Lutz à frente do Bacteriológico

    •As epidemias da década
de 1890
Estudos sobre ofidismo
Outras pesquisas de Lutz
no Bacteriológico

Mal-de-cadeiras
Combate ao cólera
Febre tifóide
As controvérsias sobre
a malária
Adolpho Lutz e a malária
silvestre
A febre amarela entra
no debate
A entomologia médica
na ordem do dia

A mudança para o
Rio de Janeiro (1908-1940)

Novos estudos sobre
a Lepra

A herança e os herdeiros de Adolpho Lutz
 
     
Investigações de Lutz à frente do Bacteriológico
   
As epidemias da década de 1890
   

s surtos de cólera, febre tifóide, febre amarela, malária e outras doenças, como as disenterias e a tuberculose, revelam a importância que a bacteriologia adquiria na saúde pública no final do século XIX. Os diagnósticos de Adolpho Lutz e de alguns profissionais mais jovens que começavam a se destacar no Rio de Janeiro estavam calçados em provas laboratoriais inacessíveis à maioria dos médicos. A década de 1890 está repleta de conflitos envolvendo a identificação e, por conseqüência, a profilaxia e o tratamento de doenças em núcleos urbanos e zonas rurais da região Sudeste, fortemente afetada pela imigração estrangeira, pela mudança de regime político, pela industrialização e pelos desdobramentos socioeconômicos da derrocada do escravismo.

Tais conflitos tornaram ainda mais beligerante a conjuntura de consolidação da República oligárquica, convulsionada pela Revolta da Armada (setembro de 1893 a março de 1894), pela Revolução Federalista (1893-1895), pela Revolta de Canudos (junho de 1896 a outubro de 1897) e pelo assassinato do ministro da Guerra, marechal Carlos Machado Bittencourt (5 de novembro de 1897). Esses eventos mereceram considerável atenção dos jornais e influenciaram não apenas a repercussão como os alinhamentos de forças nas freqüentes crises sanitárias.

Diversas unidades da Federação reaparelhavam-se ou adotavam serviços de higiene próprios, que previam laboratórios de análises químicas e bacteriológicas. Na verdade, demorou muito até que se tornassem realidade, na maioria dos estados. No eixo Rio–São Paulo, já na década de 1890, a bacteriologia cumpriu papel decisivo no enfrentamento dos problemas sanitários, graças à atuação daquele segmento ainda restrito de profissionais dotados da proficiência, dos recursos técnicos e da ambição necessários para amplificar a relevância social da disciplina.

Lutz era o quadro tecnicamente mais qualificado entre os bacteriologistas brasileiros de então. Entre os episódios vivenciados por ele, dois foram particularmente rumorosos: o do cólera e o da febre tifóide.

   
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