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Carl
Rudolph Fischer nasceu em Leipzig a 17 de setembro de 1886. No
início do século XX transferiu-se para o Rio de
Janeiro, sendo contratado como ilustrador do Instituto Oswaldo
Cruz (IOC) em abril de 1912. Em março de 1915 solicitou
sua exoneração do IOC e mudou-se para São
Paulo. Exerceu a mesma função no Instituto Butantã
e a seguir no Instituto Biológico de Defesa Agrícola,
onde trabalhou durante mais de vinte anos, primeiro como desenhista-microscopista
(1928-1942) e depois como revisor (1942-1945) e redator (1945-1951),
cargo no qual viria a se aposentar.
Embora não possuísse formação de biólogo,
Fischer especializou-se no estudo dos insetos, particularmente
dos dípteros. Publicou ao todo 13 artigos, com ilustrações
próprias. Estudou a metamorfose e a posição
sistemática da família Tylidae e a espécie
Anastrepha grandis Macquart (1932); analisou a distribuição
geográfica de Tabanus Importunus Wiedermann e
descreveu nova espécie da família Drosophilidae
(1933). Ainda no grupo dos dípteros, descreveu duas espécies
novas de Diptera Rhopalomeridae e estudou a variação
das cerdas frontais de duas espécies de moscas de fruta
do gênero Anastrepha (1934).
Dos coleópteros, estudou as espécies fitófagas
predadoras de palmeiras (1935) e descreveu a espécie Ecitoboium
zikani (1943). Também estudou a biologia dos himenópteros,
demonstrando seu valor no combate aos insetos hematófagos
e identificando uma nova espécie, Crabro tabanicida,
da família Sphegidae. Em 1940, descreveu a espécie
Adelioneiva concolor.
Faleceu na cidade de São Paulo, em 25 de maio de 1955.
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