Outros medicamentos empregados por Lutz eram o salol, combinação dos ácidos carbólico e salicílico, e o salicilato de sódio, antissépticos e antitérmicos que já utilizara durante a epidemia de febre amarela em Campinas, em 1889, e no tratamento de dois hansenianos em São Paulo.
O creosoto vegetal, extraído da faia, vinha sendo recomendado contra a lepra. A parte mais ativa desse composto, o guaiacol, era usada no tratamento da tuberculose pulmonar e como antisséptico local. Lutz levou cem gramas do preparado puro, mas não obteve elementos para avaliar sua eficácia.
No tratamento sintomático de fortes dores neurálgicas, a antipirina deu bons resultados.
Como era muito comum a combinação de lepra e sífilis no Havaí, Lutz administrava a seus pacientes iodo e mercúrio, apesar dos efeitos tóxicos dessas substâncias. O ácido arsenioso não apresentou resultados favoráveis, sendo descartado. Usou ainda a hidraste, de propriedades tônicas, antitérmicas e diuréticas, e o veratro, que externamente dava bons resultados em diversas doenças cutâneas.
O tratamento apresentou melhores resultados nos casos de lepra tuberculosa, especialmente no início da doença. A terapêutica de Lutz consistia em tratamento externo, menos eficaz quando havia contraturas e atrofia musculares combinadas à anestesia.
Entre os medicamentos de uso externo, o principal era a crisarobina, extraída do pó-de-goa, detrito vegetal encontrado nos troncos ocos de uma árvore brasileira, a angelim-araroba. Usada no Brasil contra várias doenças da pele, o medicamento logo foi adotado pelos dermatologistas europeus, tornando-se o principal recurso contra a psoríase. Unna foi o primeiro a chamar atenção para o fato de que a crisarobina fazia desaparecer os tubérculos leprosos, sobretudo os antigos. Lutz julgava possível obter o mesmo resultado nas erupções da forma maculonervosa, especialmente nas manchas similares à psoríase. Testou, ainda, o uso externo de iodo, hidroxilamina, estricnina, ácido tânico e ictiol.