Durante os meses que passou no Hospital Cantonal de St. Gallen, Lutz pôde observar um caso de bronquite asmática aguda, o que o levou a publicar um trabalho a esse respeito no periódico fundado em Berna por Edwin Klebs, o Correspondenz-Blatt für Schweizer Aertze, de Berna. A doença, hoje conhecida também como bronquite pseudomembranosa, crupal ou plástica ou, ainda, doença de Champonnière, havia sido descrita pelo médico francês Just-Marie-Marcellin Lucas Champonnière. Caracteriza-se por inflamação intensa da mucosa que reveste toda a árvore bronquial, com tosse violenta e paroxismos de dispnéia, na qual se expectoram cilindros ou moldes bronquiais.
Ainda que seu trabalho não fosse muito relevante academicamente, Lutz considerou importante descrever a doença em função da raridade de sua ocorrência na região e da evolução favorável, já que a bronquite fibrinosa era considerada, na época, de natureza enigmática. A paciente tratada por Lutz era uma mulher jovem, de 22 anos, média de idade freqüente entre as pessoas que procuravam o hospital. Fora internada na primavera de 1879 com difteria e escarlatina, e voltara meses depois com diagnóstico de crupe laríngea dado pelo médico que a visitara em casa. Ao examinar essa moça no hospital, Lutz hesitou entre o diagnóstico de bronquite crupal ou doença diftérica primária das vias aéreas. A doença evoluiu rapidamente e, quatro dias depois, a paciente estava completamente restabelecida.
No trabalho que publicou sobre o caso, Lutz descreveu em detalhes os sintomas apresentados e o resultado das análises do material expectorado durante todas as fases, principalmente os coágulos fibrinosos e os fragmentos brônquios contidos no vômito. Recomendava aos pares o uso de preparados à base de quebracho para os casos de dispnéia. Os resultados dessa pesquisa serviriam para sua tese de doutoramento, defendida meses depois.